Atualmente, a castanha e a sua cultura representam uma amostra significativa no mercado dos frutos secos na bacia do Mediterrâneo. São diversas as variedades produtoras que se desenvolvem nesta região tão concreta do globo terrestre, reconhecidas pela sua rentabilidade em castanhas de valor acrescentado atendendo às suas propriedades organolépticas (cor, textura, odor, sabor) e nutricionais (vitaminas, minerais, bioativos).
O foco na melhoria contínua destas espécies, tem vindo a ter foco face às maiores ameaças até então identificadas, nomeadamente pragas (vespa da galha) e doenças (tinta, e posterior cancro devido à proliferação de Phytophthora cinnamomi). No entanto, as alterações climáticas têm vindo a modificar o ecossistema e a cultura do castanheiro (tal como outras) enfrenta desafios nesse contexto. De facto, no século XXI enfrentamos questões de empobrecimento de solos (água, nutrientes, sais minerais) e, por conseguinte, alteração na flora e na fauna.
Por outro lado, e num panorama geral, as soluções até então apresentadas no sentido de melhorar a produção de alimentos estão ainda centradas em opções de origem de síntese química, focadas em resolver questões no imediato. No entanto, temos vindo a ser cada vez mais enfrentados com a realidade que a aplicação de fitofármacos, ainda que necessária, conduz ao desequilíbrio dos ecossistemas. Consequentemente, torna-se evidente que o recurso abusivo a fitofármacos será prejudicial na preservação das nossas culturas e florestas. Neste sentido, e em consonância com as metas para uma geração mais verde e amiga do ambiente, verificamos a necessidade de soluções de origem natural, compatíveis com o meio ambiente e que atuem na preservação e melhoramento das nossas espécies.
MycoChest foi formulado para responder a diferentes necessidades do mercado global (biocompatibilidade e biodegrabilidade) e, de forma singular, às necessidades vitais de castanheiros e soutos, de forma a preservar as suas características tão apreciadas: castanhas de alto valor acrescentado.